O diretor executivo de futebol do Inter, Rodrigo Caetano, é o responsável direto pelo departamento desde a saída do vice-presidente Alessandro Barcellos, em setembro. Nesta terça-feira (3), o dirigente respondeu aos questionamentos sobre o elenco colorado, incluindo as declarações do próprio técnico Eduardo Coudet. O argentino já listou reforços pretendidos e se queixou do "elenco curto" que tem para cumprir o calendário do futebol brasileiro na pandemia.
— Fomos finalistas da Copa do Brasil do ano passado. Penso que também não tínhamos um elenco muito vasto, não vou ficar aqui comparando, mas chegamos às quartas de final da Libertadores, perdemos para o campeão, chegamos na final da Copa do Brasil, e em sétimo no Brasileirão. Jogamos as três competições — afirmou, em entrevista coletiva após a vitória sobre o Atlético-GO:
— Quem trabalha no Inter tem de estar disposto a disputar as três no topo.
Ele reconhece a pressão por títulos, mas prefere focar na capacidade que o clube apresenta de disputar as competições mesmo com elencos formados com menor investimento financeiro. Em 2020, além de todas as excepcionalidades por conta da paralisação do esporte por quatro meses, as eleições do Inter se aproximam. Ainda não há uma definição no horizonte sobre a permanência de Rodrigo Caetano no clube.
— Está bastante claro que não estamos deixando nada afetar no nosso dia a dia. Meu caso é simples porque tenho contrato até dezembro e isso não muda em nada minha rotina e foco, nem meu nível de comprometimento — garante, projetando:
— Depois do dia 15 de dezembro, aí muito provavelmente teremos conversa sobre a continuidade ou não. Mas isso não faz parte da prioridade agora, que é manter o nível do competitividade, ajudar os atletas, dirigentes e comissão técnica.