Coudet falou pouco e se limitou a dizer que “vocês sabem da verdade”. Por sua vez, o Inter não publicou sequer uma linha, de forma oficial, sobre a saída do treinador. Este episódio está longe de ser esclarecido. É daquelas situações em que só o tempo vai nos explicar o que houve.
Enquanto procuramos respostas, Abel já chegou, deu entrevista e comandou treino. E não poderia ser diferente. Com todo respeito a Coudet e seu ótimo trabalho, o que me interessa, de verdade, é o Inter. Quero muito que Abel dê seguimento ao que há de positivo em um time que está vivo nas competições que disputa, mas longe de ser uma unanimidade.
Em sua sétima passagem por aqui, o treinador, que deu o maior título da nossa história, chega mais experiente do que nunca, e é aí que podemos ter chance de sucesso. Abel sabe que praticamente não haverá tempo para treinamentos no maluco calendário deste ano atípico. Nesta quarta-feira (11) já começa num mata-mata. No fim de semana, precisaremos manter a liderança do Brasileirão, e em poucos dias tem o Boca.
Desafios pela frente
Não há tempo hábil para grandes mudanças. Administrar a herança positiva de Coudet e promover mudanças cirúrgicas nas fragilidades do time são os desafios de Abel. Além de, obviamente, ter o vestiário na mão. Isso, sabemos que ele domina como poucos. Seja bem-vindo de volta, Abelão. Estaremos contigo!
