Com a lesão de Paolo Guerrero depois da partida contra o Fluminense pela terceira rodada do Brasileirão, Thiago Galhardo assumiu o protagonismo do ataque do Inter. Sem o peruano, com as lesões de Yuri Alberto, contratado junto ao Santos, e Pottker, Eduardo Coudet apostou no camisa 17 para tomar conta da posição.
Sem ter marcado nos Gre-Nais do ano, ainda que não haja a certeza de que irá atuar na noite desta quarta-feira (23), Galhardo pretende escrever seu nome na história do clássico, algo que seu companheiro ainda não conseguiu.
A importância do atacante pode se provar com os números dele dentro de campo. Antes da saída de Guerrero, ele tinha marcado cinco gols no Gauchão. Após a lesão do peruano, o camisa 17 chegou a 13, quase o dobro do que tinha. Junto a isso, ajudou dando assistências no Brasileirão e na Libertadores, foram sete.
— Galhardo é o jogador do gol, vive uma fase espetacular e parece ter encontrado seu lugar no campo, mais perto da área e explorando seu arremate e sua capacidade de encontrar os espaços entre os zagueiros, que construiu nos tempos de meia, olhando o jogo de frente e fazendo a leitura da defesa adversária — afirma Leonardo Oliveira, comentarista da Rádio Gaúcha e colunista de GZH.
Sem marcar ainda na Libertadores, a única competição que ainda não fez gols, o escolhido por Eduardo Coudet para substituir Paolo Guerrero pode mudar a sua história nos clássicos e chegar ao seu 14º gol no ano, afirmando ainda mais sua importância na equipe colorada.
A tendência é de que ele comece jogando ao lado do uruguaio Abel Hernández, uma das contratações para suprir a ausência de Guerrero pela lesão sofrida no meio do mês de agosto.