Com o aumento de casos do coronavírus no Rio Grande do Sul e a impossibilidade da realização de partidas em território gaúcho, o Inter poderá viabilizar os seus compromissos como mandante no Brasileirão em outros locais. A medida será analisada caso a competição inicie com o veto estadual para a atividade esportiva nos clube futebol. São três as alternativas mais ventiladas nos bastidores para receber o Colorado.
No momento, todos os cenários vislumbrados internamente pelo Inter são de permanecer no Estado. No entanto, caso tenha de sair realmente do Rio Grande do Sul para jogar, a proximidade será buscada. Por isso, em debates preliminares, Tubarão e Criciúma, que ficam próximas da divisa gaúcha com Santa Catarina, seriam as favoritas.
Porém, a condição sanitária de cada local ainda é analisada e poderá pesar na decisão. Tubarão, distante 322 quilômetros de Porto Alegre, poderia ceder o estádio, mas a liberação municipal para receber o Inter ainda não está garantida. A mesma dúvida se tem sobre a cidade de Criciúma, que tem um acerto com o maior rival, o Grêmio, para treinamentos e é favorita pra servir de sede pro Tricolor no posto para duelos pelo Brasileirão em caso de negativa da Arena.
A terceira alternativa, já oferecida pelo presidente do Avaí, Francisco Battistotti, é utilizar o CT do clube da capital catarinense. Obter o estádio da Ressacada, também em Florianópolis, não implicaria também em dificuldades. Contaria favoravelmente ao Colorado a logística para a capital catarinense ser mais simples pela possibilidade de transporte aéreo, fato não viável nas outras alternativas.
Os dirigentes cogitam avançar nas tratativas nas próximas semanas para garantir o Beira-Rio à disposição para o torneio. Porém, se a casa dos colorados não for permitida no começo do Brasileirão, mais escolhas poderão ser ainda estudadas pelo departamento de futebol do Inter.