O Inter campeão da Libertadores, em agosto de 2006, já não era o mesmo no Mundial. Quatro titulares deixaram o clube antes do fim do ano e ficaram de fora da viagem para o Japão: o zagueiro Bolívar, o lateral ou meia pela esquerda Jorge Wagner, o volante Tinga e o atacante Rafael Sobis.
Além deles, o atacante Rentería foi cortado da delegação por conta de uma lesão. Para o lugar dele, Léo foi chamado. O atacante já fazia parte do grupo colorado, mas não estava na lista dos 23 jogadores que iriam ao Japão. Com o corte do colombiano, foi chamado às pressas e teve de cancelar uma viagem a Aruba com a esposa.
Em contrapartida, chegaram para o segundo semestre daquele ano dois reforços do Exterior: o lateral-esquerdo peruano Martín Hidalgo, que estava no Libertad-PAR, e o meia colombiano Fabián Vargas, negociado junto ao Boca Juniors.
O técnico Abel Braga ainda precisou recorrer às categorias de base para completar o grupo. De lá, subiu dois atacantes: Alexandre Pato e Luiz Adriano. Os dois garotos, que tinham 17 e 19 anos, respectivamente, marcaram os gols da vitória por 2 a 1 sobre o Ah-Ahly, na semifinal do torneio.
Assim, com mescla da espinha dorsal campeã da América e atletas promissores e recém-chegados, o Inter conquistou o maior título de sua história.
As mudanças do Inter da Libertadores para o Mundial de 2006:
Saíram: Bolívar, Jorge Wagner, Tinga, Rafael Sobis e Rentería (lesionado)
Chegaram: Hidalgo, Vargas, Alexandre Pato (base) e Luiz Adriano (base)