Após um longo período de espera, a Conmebol divulgou a punição aos envolvidos na briga do último clássico Gre-Nal, válido pela Libertadores. Quatro atletas foram expulsos pelo lado do Inter. A punição mais severa foi para o lateral esquerdo Moisés, que levou quatro partidas de gancho. Depois de receber a documentação do tribunal disciplinar, os dirigentes colorados entenderam que não valeria a pena tentar algum recurso.
O primeiro motivo na compreensão. tanto do departamento de futebol como do jurídico, são as chances mínimas de alteração da condenação. Na interpretação, a penalidade poderia ter sido “mais dura” a Moisés. O lateral trocou socos na confusão generalizada entre os atletas no gramado da Arena. Com isso, o cenário poderia ter levado a uma pena dobrada na avaliação interna.
A segunda justificativa feita pelos dirigentes é de que um recurso seria um desgaste gratuito com o Tribunal Disciplinar da Conmebol neste momento. Tanto pela demora no retorno sobre a solicitação quanto para futuras ações.
Enfrentando uma grave crise financeira, o Colorado também entende que o gasto de US$ 3 mil (R$ 16,5 mil, na cotação atual), taxa exigida pela Confederação no regulamento para recursos, seria desnecessário. Apesar da quantia ser irrelevante dentro do cenário orçamentário de um clube de elite como o Inter, há a compreensão de que não renderia algo novo o movimento jurídico. Logo, seria um valor desembolsado sem esperança de retorno.
Além de Moisés, Cuesta, Praxedes e Edenilson foram suspensos com punições mais brandas. Segundo as normas do Tribunal, apenas a situação do lateral poderia ser revista.
Outras penas de jogadores colorados:
- Edenilson: 3 jogos
- Cuesta: 1 jogo
- Praxedes: 1 jogo