Este texto era pra ter sido publicado nesta quarta-feira (20), só que eu me atrapalhei na volta das férias. Acontece. Mas pouco importa. Você vai entender o motivo. Quarta, completaram-se 10 anos daquele histórico jogo em Quilmes, na Argentina, quando perdemos para o Estudiantes de La Plata, mas nos classificamos às semifinais da Libertadores daquele ano graças ao inesquecível "gol da fumaça" de Giuliano.
É difícil — se é que existe — algum colorado que não tenha esse jogo com um dos principais de sua vida. E o mais incrível é que estamos falando de uma derrota. Mas que, no somatório dos 180 minutos do mata-mata, nos valeu a classificação justamente pelo gol feito neste jogo. Fora de casa, contra um multicampeão argentino, que era o atual vencedor da Libertadores, aos 43 do segundo tempo. É a legítima derrota que valeu como uma vitória.
E sabem por que ela aconteceu? Porque, em nenhum momento daquele jogo quem vestia a nossa camisa desistiu. Jogamos muito mal. A vantagem mínima construída no jogo em Porto Alegre desmoronou antes da metade do primeiro tempo. Mas aquele grupo mostrou, naquela noite, o que sempre queremos ver do Inter em campo: nunca se dar por vencido antes do apito final.
Honraram a camisa e lutaram
Sabemos que nem sempre a vitória ocorrerá. Mas atletas que honram a camisa e lutem até o fim, até numa derrota — como neste caso —, poderão entrar para história como protagonistas de momentos que serão, para sempre, inesquecíveis.