Começa hoje a segunda etapa desta ingrata fase preliminar da Libertadores, onde uma simples noite ruim pode acabar com todo o planejamento de um semestre. Depois de uma viagem difícil, o Inter enfrenta o Tolima com atenção redobrada, pois se trata de um jogo de 180 minutos.
E com gol qualificado. Ou seja, seria muito importante voltar da Colômbia com gols marcados, para evitarmos aquela tensão no jogo de volta — como ocorreu com La U, na semana passada —, quando um gol do adversário nos obrigaria a fazer dois.
É jogo perigoso, num local em que brasileiros não costumam se dar bem — me lembro de derrotas do Grêmio e do Corinthians lá. Marcar gols seria bom demais, mas voltar vivo já é um bom negócio.
Tenho certeza de que Eduardo Coudet vai repetir o time do Gre-Nal. O treinador está com menos de dois meses de trabalho e sabe que os resultados de tudo que se propôs a mudar não vão aparecer do dia pra noite. Por mais que eu tenha achado errado o "timing" da colocação de Bruno Fuchs, a derrota não passou por ele. Defendo, sim, que o treinador faça o que acredita ser melhor para o Internacional.
Temos de ter paciência
Se queremos um time diferente, que trabalha a bola e propõe o jogo, temos de ter paciência. Por se tratar de um mata-mata, é claro, estamos sujeitos a uma derrota e até uma eliminação. Mas isso não pode mudar os planos que o clube fez com a contratação de Chacho Coudet. Vamos em busca da vaga na fase de grupos, mas com a certeza que nenhuma conclusão definitiva pode ser tirada tão cedo.