Além de explicar a má atuação que levou o Inter à derrota no Gre-Nal 422, os dirigentes do colorados também foram questionados sobre o comportamento de alguns atletas após a partida na Arena.
Um deles foi o cartão amarelo recebido por Nico López, que o deixa suspenso para a próxima rodada do Brasileirão, contra o Ceará. Encerrada a partida, o uruguaio — que sequer foi utilizado pelo técnico Zé Ricardo — entrou em campo para cobrar o árbitro e, por reclamação, foi advertido.
— Nós (dirigentes) estávamos aqui dentro. Se foi um cartão como você disse (depois da partida), vamos resolver isso internamente, como sempre fizemos — declarou o diretor-executivo Rodrigo Caetano.
Outra situação relatada pelos repórteres envolveu Rafael Sobis. O atacante, que também estava no banco de reservas, teria ido ao vestiário antes do apito final e retornou nos instantes finais, de banho tomado. Depois, foi o primeiro atleta a deixar o vestiário rumo ao ônibus do clube.
— Não foram cinco minutos, foi mais de meia hora até fecharmos a nossa corrente (de oração), que a gente faz independente de vitória ou derrota. Eu estou afirmando, porque é fato. Não tem nenhum jogador nosso que esteja satisfeito por não termos vencido as duas últimas partidas e perdido um clássico. Não é o ideal, não é o que se quer, e transferir todos estes pontos como se faltasse comando, ou comprometimento, é demais — declarou Caetano, rebatendo críticas.
Outro tema que também deve gerar debate no Beira-Rio é a expulsão do goleiro Marcelo Lomba, ocorrida nos minutos iniciais do segundo tempo, e que deixou a equipe colorada com um jogador a menos.
— A gente trata intermante. Infelizmente, os bandeirinhas não darem impedimento e o lance acabou prosseguindo. Se tivessem dado, nada disso teria acontecido — comentou o vice-presidente de futebol Roberto Melo.