Reunido na noite desta segunda-feira (4) para votar a reforma estatutária, o Conselho Deliberativo do Inter aprovou por unanimidade o texto substitutivo com 190 mudanças. Sete destaques foram votados e debatidos individualmente na reunião extraordinária.
A principal mudança é a ampliação de dois para três anos dos mandatos do Conselho de Gestão (Presidência) e de quatro para seis anos no Conselho Deliberativo — as medidas, incluídas na votação via destaque, foram aprovadas por maioria.
Antes das votações, cada um desses sete pontos foi discutido entre dois conselheiros que eram a favor e outros dois que eram contra. Para entrar em vigor, as medidas terão de passar pela chancela dos sócios, em consulta a ser realizada em dezembro.
DESTAQUES APROVADOS POR MAIORIA
- Cláusula de barreira para eleição do Conselho Deliberativo variável de acordo com o número de eleitores participando do pleito. Eleições que contarem com de 10 a 20 mil eleitores, por exemplo, terão a cláusula reduzida de 15% para 12% dos votos.
- Eleição, pelo Conselho Deliberativo, do ouvidor do clube. Hoje, o cargo é escolhido pelo Conselho de Gestão.
- Eleição direta dos cinco nomes para o Conselho de Gestão e possibilidade de um desses cinco nomes não ser conselheiro, desde que associado ao clube há mais de 10 anos (até hoje são eleitos três candidatos e os outros dois são escolhidos).
- Aumento dos mandatos do Conselho de Gestão (de dois para três anos) e do Conselho Deliberativo (de quatro para seis anos)
DESTAQUES REJEITADOS POR MAIORIA
- Possibilidade de eleição nos Consulados do Inter, o que hoje não é previsto.
- Possibilidade de até três chapas no segundo turno da eleição do Conselho de Gestão, condicionado a um percentual mínimo de 10% no primeiro turno.
- Possibilidade do 4º vice-presidente não ser conselheiro.