O presidente do Conselho Deliberativo do Inter, José Aquino Flôres de Camargo, definiu o rito de votação do novo estatuto do clube, nesta segunda-feira (4). Numa primeira etapa, será colocada para apreciação do plenário o texto substitutivo. Em seguida, entrarão em votação os seis destaques, as mudanças que impactarão profundamente no futuro do clube. Aquino abriu espaço para um rápido debate. Dois conselheiros favoráveis e dois contra cada destaque terão três minutos cada para defender suas posições.
Entre os principais destaques, estão a ida de três chapas para o segundo turno da eleição presidencial, no pátio, a votação para os cinco integrantes do Conselho de Gestão e a possibilidade de um deles não necessariamente ser conselheiro, e a mudança na cláusula de barreira nas eleições para o Conselho. Hoje, uma chapa começa a colocar conselheiros a partir de 15% dos votos, e as duas propostas sugerem extinção ou que seja flutuante. Outros dois destaques abrem a possibilidade de votação para eleições nos consulados e também do ouvidor. Pelo atual estatuto, eles são indicados pelo presidente do clube.
A votação desta segunda-feira será um termômetro do que virá no 2020 do Inter, um ano eleitoral e que promete ser de muitos debates nos bastidores e entre os movimentos de conselheiros. A previsão é de que a aprovação dos destaques, principalmente os relacionados às novas regras da eleição para presidente e a abertura de que um sócio entre no Conselho de Gestão coloque situação e oposição em campos opostos.