A eleição presidencial do Inter será apenas no final de 2020, mas os bastidores do clube já estão efervescentes desde agora. Há uma discussão sobre a questão de a atual situação indicar um dos dois vices eleitos de Marcelo Medeiros como candidato. O parágrafo seis do artigo 36 do Estatuto, que trata da reeleição de integrantes do Conselho de Gestão, não é específico e abre flanco para a discussão. Os atuais vices eleitos no Conselho de Gestão são Alexandre Chaves Barcellos, do movimento Inter Grande, o mesmo de Medeiros, e João Patrício. Ambos são nomes fortes para compor o cenário eleitoral colorado em 2020. Mesmo que ainda falte um ano, o tema já pauta discussões em grupos políticos e nos bastidores do clube.
O que diz o Estatuto:
§ 6º. O mandato dos dirigentes eleitos do Conselho de Gestão é de dois anos, permitida uma única recondução.
O quinto elemento
Entre as mudanças no Estatuto do Inter propostas pela Comissão Permanente de Assuntos Legislativos, Estatutários e Regimentais (CPALER), uma delas, caso aprovada, abrirá espaço no Conselho de Gestão para um associado com mais de 10 anos de matrícula.
O que representa isso? Que o clube poderá abrigar em seu comando alguém que não seja necessariamente integrante do Conselho Deliberativo, como é atualmente. A ideia da CPALER é abrir o clube e trazer cabeças da sociedade e novas formas de enxergar a gestão.
Porém, entre os grupos políticos, um nome virou objeto de cobiça numa possível chapa: trata-se de Delcir Sonda, o mecenas que estende a mão ao Inter desde 2008, na compra de jogadores. No final do ano, ele perdoou uma dívida de R$ 30 milhões, que permitiu ao clube seguir atendendo às exigências do Profut.