A reforma estatutária do Inter ganhou forma. Na segunda-feira (30), a CPALER (Comissão Permanente de Assuntos Legislativos, Estatutários e Regimentais) entregou ao presidente do Conselho Deliberativo, José Aquino Flores de Camargo, o texto substitutivo.
Aqui, antecipo os seis destaques que serão votados pelo plenário no dia 28 de outubro ou no dia 11 de novembro. Como define o presidente da CPALER, Antônio Vinícius da Silveira, são mudanças que "impactarão na cultura do clube".
1 Tempo de mandato — Passa de dois para três anos para os integrantes do Conselho de Gestão e de quatro para seis o dos conselheiros;
2 Conselho de Gestão — Em vez de eleger apenas o presidente e dois vices, com mais dois indicados, passarão a ser eleitos os cinco integrantes. Aqui um segundo destaque: para um desses cinco não será necessário ser conselheiro, mas apenas associado há mais de 10 anos;
3 Cláusula de barreira — É sugerida a queda. Hoje, ela é de 15% para as chapas nas eleições avançaram ao segundo turno ou elegerem conselheiros. Outra proposta é de que seja flutuante, conforme o número de eleitores e fique de 12% a 5%;
4 Possibilidade de três chapas — A eleição presidencial, no segundo turno, ter três chapas, com a terceira fazendo, ao menos, 10% dos votos;
5 Ouvidoria — O ouvidor do clube passaria a ser eleito pelo Conselho. Hoje, é indicação do Conselho de Gestão;
6 Consulados — Possibilidade de os cônsules do clube serem escolhidos por eleição. Inicialmente, o texto indicará eleição ou nomeação. Em um segundo momento, o pleito será regulamentado.