Um encontro curioso este na Fonte Nova, a partir das 19h de sábado, entre Bahia e Inter. De um lado, Roger Machado, o primeiro técnico desejado pela direção colorada para substituir Odair Hellmann. De outro, Zé Ricardo, o treinador possível para o Colorado no momento, e que fará a estreia no comando do time.
Sem mais chances de título na temporada, resta a baianos e colorados a briga no Campeonato Brasileiro por uma vaga no G-6 ou no G-4. Sexto colocado, e ocupando atualmente a última vaga à pré-Libertadores, o Inter soma 42 pontos, um a mais do que o time de Roger Machado.
Para tentar abrir vantagem, e retomar posto no G-4, o novo Inter de Zé Ricardo pretende ir ao ataque — deixando para trás o DNA defensivo do time em 2019.
Ainda que os principais treinos tenham sido a portões fechados, por orientação do clube, Zé Ricardo esboçou uma formação mais agressiva no ataque, com Guilherme Parede, Neilton e Wellington Silva. O plano do treinador é voltar a abastecer Paolo Guerrero, cujo último gol pelo Inter foi anotado no distante 4 de setembro.
— Quando você escolhe ser treinador, sabe que a vida será marcada por desafios. É um grande desafio vestir a camisa do Inter. Tenho muita confiança no clube. São poucos técnicos que têm oportunidade de vestir a camisa de um time multicampeão. Fui contratado para dar resultados nesses 11 jogos que faltam. Sei que não é fácil, mas temos suporte e camisa para alcançar nosso objetivo — disse Zé Ricardo, em sua apresentação pelo Inter.