Contra o Flamengo, Paolo Guerrero não conseguiu colocar em prática a chamada "lei do ex", quando um jogador marca contra seu antigo clube. Principal goleador do Inter na temporada, o centroavante teve atuações discretas nas duas partidas das quartas de final da Libertadores, levando pouco perigo ao gol de Diego Alves. Vigiado de perto por Rodrigo Caio e Pablo Marí, Guerrero finalizou apenas uma vez em 180 minutos.
— Guerrero jogou isolado. No Maracanã, a estratégia do Inter foi radicalmente defensiva durante quase todo o jogos. Ele não teve parceria, ninguém se aproximava. No Beira-Rio não foi diferente, ao menos no primeiro tempo, sem um atacante de velocidade — destacou Diogo Olivier, colunista de GaúchaZH.
Diogo refere-se ao segundo tempo da partida de quarta-feira (28), no Beira-Rio. Com as saídas de Patrick e Rafael Sobis, Nico López e Wellington Silva deram mais velocidade e opções ofensivas para o Inter, que era inoperante até então.
— Nenhuma, absolutamente nenhuma bola chegou nele. Se ela não aparece, nem um ataque com Messi, Cristiano Ronaldo e Balalo resolve — analisou Luciano Potter, integrante do Sala de Redação.
Maurício Saraiva destaca que Paolo Guerrero não é o maior dos culpados na falta de opções de ataque. De acordo com ele, a criação foi preponderante para que o jejum do camisa nove se mantivesse.
— Não foi decisivo porque não teve serviço da criação. Centroavantes não se bastam, é preciso construir para queles deem o acabamento. O Inter construiu quase nada — disse o comentarista.