Quando o Inter contratou Paolo Guerrero, em agosto do ano passado, tinha como objetivo realizar ações de marketing em conjunto com a Nike para ajudar nos custos do contrato do atleta. Como o centroavante tinha a empresa americana como sua fornecedora de material esportivo desde o início de sua carreira, o casamento era perfeito. Porém, a situação não saiu do papel. E não foi por culpa da assinatura com a Adidas, anunciada nesta segunda-feira (6) pelo clube.
Inter e Nike chegaram a iniciar tratativas para explorar a imagem do jogador, visto como principal astro da fornecedora na América do Sul. Uma proposta, inclusive, chegou a ser entregue à direção colorada. Porém, com a revogação da liminar, 11 dias depois de sua contratação, Guerrero não estava apenas impedido de jogar. Ele também não poderia treinar nas dependências do clube e sequer ter sua imagem vinculada à instituição. Logo, todas as ações foram canceladas.
Nada impediria, no entanto, que Guerrero voltasse a ser o astro de peças publicitárias quando retornasse da punição, neste início de ano. Desde que nenhuma das partes rompesse o contrato. Mas, em abril deste ano, a Umbro anunciou acordo com o atacante. Inclusive, por meio de sua conta oficial de Twitter no Peru, divulgou uma imagem do atleta assinando o contrato. A escolha não foi por acaso: a marca britânica foi fornecedora dos uniformes da seleção peruana na Copa do Mundo da Rússia.
Sendo assim, a Nike não fará iniciativas para explorar a imagem de Guerrero em 2019. Caberá ao Inter seguir arcando com os custos do centroavante.