Odair Hellmann tem de matar um leão por dia no comando do Inter. Parece que o trabalho do treinador está permanentemente em xeque, sempre à prova a todo momento. É a impressão que fica após cada atuação abaixo da expectativa do torcedor.
Por exemplo, contra o Caxias: a troca de Nonato por Patrick contrariou a galera que estava no Beira-Rio. Na bronca, ouviram-se gritos chamando o técnico de burro. Ou seja, quando alguma coisa sai fora do esperado, a conta cai toda em cima do comandante.
É fato que, em 2019, o Inter ainda não engrenou. Faltando 16 dias para estrear na Libertadores, há muitas indefinições: nas duas laterais, no meio-campo e no comando do ataque. Odair terá de correr contra o tempo para fazer os ajustes. E não poderá se abalar com a pressão externa.
DÚVIDAS – O time do Inter que estreia na Libertadores, contra Palestino-CHI ou Talleres-ARG, será parecido com aquele que terminou o Brasileirão. A grana foi curta para contratar. Os reforços trazidos pela direção ainda não deram mostras suficientes para uma titularidade indiscutível. Até agora, a melhor resposta foi de Neilton. Sobis foi pouco utilizado. Pode fazer a diferença.