Paolo Guerrero recebeu uma boa notícia nesta terça-feira (23). O jornal El Popular, do Peru, afirma que uma inspeção realizada pelo Ministério Público de Lima no hotel da Argentina, em que a seleção peruana se hospedou, concluiu que o estabelecimento deu informações falsas à Agência Mundial Antidoping (Wada).
Segundo a publicação, o fiscal responsável pela inspeção, José Lhanos Chipana, constatou que o hotel, via advogado, "mentiu" ao dizer que o público em geral tinha acesso liberado aos ambientes frequentados pelos jogadores. A reportagem cita "delito contra a fé pública, por falsidade genérica, por ter determinado que o representante havia passado informações falsas à Wada".
O El Popular ainda confirma que a investigação comprovou que o hotel foi ocupado pela seleção do Peru entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro de 2017 para uma partida contra a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa de 2018. Depoimentos de parentes próximos aos jogadores garantem que o local era restrito à delegação.
O MP local, então, destacou como falsas as informações do hotel, em que "qualquer pessoa podia entrar no local e que alguém havia contaminado o chá ingerido por Guerrero, porque não havia controle de alimentos".
O resultado da investigação vai de encontro com as ponderações da defesa de Guerrero na Justiça suíça. O jogador alega que o hotel foi o responsável pelo doping por conta da contaminação de um chá ingerido no local pelo atacante.