Apresentado pelo Inter no dia 6 de janeiro, quando completou 24 anos, o atacante Wellington Silva atravessou uma temporada de incertezas, em virtude de lesões que o impediram de ter uma sequência.
Grande revelação do Fluminense, ele foi negociado com o Arsenal, da Inglaterra, em 2010, aos 16 anos, por 4 milhões de euros. Porém, ele jamais atuou pela equipe à época treinada por Arsene Wenger e acabou sendo emprestado para Levante, Alcoyano, Ponferradina, Murcia e Almeria, todos da Espanha, além do inglês Bolton Wanderers, antes de ser repatriado pelo Fluminense, em julho de 2016.
Mas mesmo de volta ao Rio de Janeiro, Wellington não repetiu as atuações que fizeram o Arsenal buscá-lo ainda adolescente. O Inter abriu as portas e parecia ser um caminho de redenção para o camisa 11. Fez sua estreia em um jogo do Gauchão contra o Juventude, em fevereiro, mas não conseguiu se firmar e passou mais tempo convivendo com problemas físicos do que à disposição de Odair Hellmann.
Seu primeiro e único gol pelo Inter só aconteceu no empate por 2 a 2 contra o Atlético-PR, em julho. Nesta partida ele substituiu Lucca aos 23 do segundo tempo e teve bom desempenho, mas novamente deixou o campo lesionado, antes mesmo do jogo terminar e ficou parado por um mês.
O contrato de empréstimo de Wellington Silva com o Inter será encerrado no final desta temporada. Até agora, o camisa 11 fez apenas 10 jogos pelo clube e sua permanência ainda é incerta. No Brasileirão são três atuações e um total de 28 minutos em campo. No último domingo, após amargar o banco de reservas por oito rodadas, ele foi chamado por Odair e entrou nos cinco minutos finais da vitória sobre o São Paulo.
Agora, com a lesão de William Pottker, e Rossi voltando de uma parada de 10 dias, Wellington Silva aparece como alternativa para Odair. Para o comentarista Cléber Grabauska, a permanência do jogador para 2019 é pouco provável.
- Wellington Silva chegou ao Beira-Rio saudado como uma grande contratação e com a bênção de Abel Braga. Chegou lesionado, demorou para ficar à disposição e quando entrou pouco acrescentou. Fez apenas dez jogos na temporada e o único momento de destaque foi no empate com o Atlético-PR. Sempre foi elogiado pela habilidade e pela cultura tática, mas isso pouco se viu. Primeiro perdeu espaço para Lucca e mais recentemente para Rossi e, mesmo que eu considere Wellington Silva um jogador com potencial, ele mostrou muito pouco para permanecer no grupo.