Temos muitas receitas aqui pelo Rio Grande feitas com tainha, anchova e outros peixes. Na fronteira, temos competições entre pescadores do Rio Uruguai para ver quem faz o melhor dourado na brasa. Essa Festa do Dourado, certa vez, foi levada à Barra do Ribeiro, no Recanto Borghetti. Na época, o jornalista Tatata Pimentel ficou sabendo que aconteceria esse evento e perguntou se poderia participar, a que horas poderia gravar seu programa por lá. "Quando achar melhor", disse a organização, "será um prazer tê-lo conosco".
Estávamos lá, com o pessoal dos Angueras de São Borja, que preparava um verdadeiro espetáculo gastronômico, com 10 tipos diferentes de se assar um dourado. Qual não foi a surpresa quando chega o carro da TV e desce o Tatata vestido dos pés à cabeça de "dourado", da cor dourada. Ele entendeu que a festa seria do dourado e que todos estariam vestidos com a mesma cor. Todos riram, e ele também, pela confusão.
Falo isso para não esquecermos e, principalmente, não nos confundirmos que o nosso próximo jogo é contra o time do Pelé e na Vila Belmiro. Ainda bem que o Rei não vai jogar, mas eles têm uma boa equipe. Temos de aproveitar o momento tenso em que o Santos está para usarmos com inteligência o tempo na Vila. A posse de bola pode irritar o torcedor santista.
Que tudo funcione
O nosso Dourado estará de volta, e isso é bom. Tomara que o Damião alcance a sua tão esperada meta dos 100 gols.
Uma coisa é certa: já escolhemos o cardápio. Lá no Alegrete, minha mãe sempre dizia "meu filho, domingo é um dia sagrado e é dia de comermos peixe".