Diante da Chapecoense, nesta segunda-feira, o Inter poderá repetir a formação ofensiva da Arena. Ainda que Rossi, Damião e Luca pouco tenham construído no ataque no 0 a 0 contra o Grêmio, a postura dessa vez poderá ser diferente.
Com apenas dois gols no campeonato, justamente no 2 a 0 da estreia contra o Bahia, e há cinco jogos sem marcar um gol sequer, é possível que a equipe de Odair Hellmann mantenha o trio, mas o torne verdadeiramente ofensivo - sem tantos resguardos defensivos.
Como William Pottker e D’Alessandro serão julgados nessa quinta-feira no STJD, devido às expulsões contra o Flamengo, e correm o risco de ser suspenso por um período de quatro a 12 partidas, o treinador passa a pensar na mesma alternativa da Arena. O ataque se tornou um drama colorado neste Campeonato Brasileiro.
Se a defesa está empatada como a segunda melhor do campeonato, tenso sofrido três gols, e perdendo apenas para o ferrolho de Mano Menezes no Cruzeiro, o ataque é o pior da Série A, com apenas dois gols marcados. Segundo a estatística do Footstats, o Inter sofre um gol depois de levar em média 27 chutes contra a sua meta. Em compensação, para marcar um gol, o time de Odair precisa chutar mais de 19 vezes a gol.
Cinco jogos, quatro formações ofensivas titulares:
Inter 2x0 Bahia
William Pottker e Rossi (Nico López entrou ainda no primeiro tempo, e foi o autor dos dois gols)
Palmeiras 1x0 Inter
William Pottker e Nico López
Inter 0x0 Cruzeiro
William Pottker e Leandro Damião
Flamengo 2x0 Inter
William Pottker e Leandro Damião
Grêmio 0x0 Inter
Rossi, Lucca e Leandro Damião