Após o treino da manhã desta quarta-feira, Uendel concedeu entrevista no hotel Vila Ventura. O lateral-esquerdo se disse satisfeito com a nova proposta de saída de bola, que envolve menos atletas no campo de defesa e incentiva a movimentação ofensiva. Segundo ele, a mudança evita aglomeração de jogadores para começar a jogada.
– Às vezes perdíamos muitas peças atrás e tínhamos dificuldade de começar os lances e furar as retrancas – comentou.
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Para isso, a intensificação na marcação e até eventualmente cometer faltas que evitem contra-ataques são necessárias. – Temos que forçar já no campo do adversário, para não cair na armadilha das equipes que vêm fechadas no Beira-Rio.
Outro ponto elogiado por Uendel foi a presença, pela primeira vez, de praticamente todos os jogadores estarem à disposição do técnico Guto Ferreira. Apenas o lateral-direito Alemão está no departamento médico.
A lateral direita, aliás, também foi assunto da coletiva. Para Uendel, apesar de a presença de Cláudio Winck entre os titulares dá ao time uma alternativa ofensiva pelo lado, mas não altera seu comportamento.
– Não quero abrir muitos detalhes diferentes daquilo que vocês (repórteres) viram, para não dar arma para o tio do Winck, que já nos conhece bem do Caxias – brincou Uendel, sobre Luiz Carlos, técnico do Criciúma.
Sobre a relação entre Cláudio e Luiz Carlos, tio e sobrinho, aliás, teve um momento de descontração. Uendel brincou que controlaria o celular do colega:
– Tem que sair do grupo do Whatsapp da família.
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