O Conselho Deliberativo do Inter reprovou as contas da direção em 2016. Na noite desta segunda-feira, a maioria dos conselheiros acatou a recomendação do Conselho Fiscal, que já havia emitido parecer recomendando a reprovação por "falhas graves nos controles internos" da gestão Piffero. O presidente do CF, Geraldo Da Camino, pediu a abertura de sindicância para apurar as falhas.
Esta é a primeira vez na história do clube que uma gestão colorada tem as contas rejeitadas. O fato, no entanto, não tem punição prevista no estatuto, o que poderia acontecer apenas em caso de comprovada improbidade.
Leia mais:
Um jogo a cada 3,5 dias: em semana decisiva, Inter sofre com desgaste
Leonardo Oliveira: as lições que a dupla Gre-Nal levou do Interior
Súmula não relata agressão de técnico do Inter ao médico do Caxias
Ausente da votação por conta da internação devido a uma arritmia cardíaca, Vitorio Piffero teve sua gestão representada por Sandro Farias, que fez a apresentação das contas e respondeu a perguntas de conselheiros.
Vice de Finanças do Inter em 2016, Pedro Affatato falou após a votação:
– Isso é efeito da segunda divisão. Questão política. Estamos pagando o preço de participar de uma gestão que caiu para a segunda divisão – falou. – Não discordo de nada. O Conselho Fiscal é soberano. Fez o relatório em cima das suas convicções – completou.
Da Camino evitou falar dos próximos passos sobre o caso:
– As sindicâncias são acessórias nesse sentido. Não falo em consequências por ora.
*RÁDIO GAÚCHA