O título gaúcho está a um passo do Inter. O Beira-Rio lotado – e ainda mais embalado pelo tombo do rival em Rosário – já representa uma vantagem gigante. Junte-se a isso a qualidade superior do time e o 1 a 0 trazido da Serra e teremos um cardápio pronto para ser servido em um domingo de festa.
O Juventude pode surpreender? Pode, o futebol é talvez o único esporte coletivo em que se uma equipe se qualidade menor vença a de qualidade maior. Mas convenhamos que é improvável. Embora,o time de Antônio Carlos jogará com a disposição e a transpiração que esse jogo exija dele. O segundo título gaúcho representará muito para o clube e sua história.
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Para o Inter atual, o Gauchão também tem representatividade, sim. É o título que havia para disputar, é a hegemonia sobre o rival e também é de conteúdo histórico, por ser o terceiro hexa em 109 anos de vida – os outros dois foram de timaços lendários, o Rolo dos anos 50 e a máquina de Minelli dos anos 70.
Só é preciso ficar atento. O Gauchão tem todo esse valor no Beira-Rio. Mas não pode ofuscar as deficiências e as limitações do time. Para o Gauchão, esse grupo reformulado pode ter sido suficiente. Mas tudo muda de figura e de turma a partir de segunda-feira.