Em meio à euforia colorada pelo hexagonal gaúcho, fiz uma ressalva ao analisar a vitória sobre o Juventude. O Brasileirão representava outro mundo. Uma outra turma bem mais robusta e competitiva entraria em cena.
Foi o que se viu domingo, contra a Chapecoense, um time que está longe de frequentar o primeiro escalão do Campeonato Brasileiro. Aliás, está adiante do segundo escalão. Mas tem mais qualidade e mais preparo do que os rivais do Gauchão. Não é de graça que vai para a terceira temporada seguida na Série A. A Chapecoense deixou flagrantes as dificuldades técnicas e táticas do Inter.
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O time precisará jogar mais. ter mais qualidade e, principalmente, apresentar um repertório mais variado.
Argel precisará mostrar mais de sua mão na equipe. Seu time não pode ficar apenas cruzando bolas na área. Nem a perspectiva da chegada de dois centroavantes tamanho GG solucionará. A dificuldade encontrada pelo Inter é de mecânica de jogo. A maioria dos adversários que virão ao Beira-Rio jogarão fechados. E outros virão marcando muito e também jogando. Ou seja, o que foi suficiente para ganhar o Gauchão é quase nada para a caminhada do Brasileirão.