A Justiça determinou que o líder da torcida Popular do Inter, Jorge Roberto Gomes Martins, conhecido como Hierro Martins, além de outros dois torcedores, Ranieri Tafernaberri Cardozo, conhecido como Maninho e Rodrigo César Candria Borges, o Bodão sejam julgados pelo Júri. As informações são da Rádio Gaúcha.
Além da tentativa de homicídio, os réus foram denunciados por violação do Estatuto de Defesa do Torcedor por "promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos". No entanto, o crime prescreveu no decorrer do processo.
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Hierro foi preso em 2012 após se entregar à polícia. Conforme investigação, ele e os outros dois torcedores, também da torcida, se envolveram em uma briga no jogo de despedida do atacante Fabiano, em 2011. O momento em que Hierro atinge outro torcedor com uma faca foi registrado por câmeras de segurança.
Em maio de 2012, Hierro recebeu liberdade provisória, mas ficou impedido de frequentar estádios. Durante a Copa do Mundo, ele inclusive tinha que se apresentar na Delegacia de Polícia uma hora antes de cada jogo em Porto Alegre. Recentemente, o torcedor anunciou nas redes sociais o retorno ao Estádio Beira-Rio.
Entenda o caso
7 de dezembro de 2011 – Usando facas, torcedores do Inter brigam após jogo festivo do atacante Fabiano no Beira-Rio.
21 de dezembro de 2011 – Hierro e mais dois integrantes da Guarda Popular são indiciados pela Polícia.
Janeiro de 2012 – Hierro e mais dois integrantes da Guarda Popular são denunciados por tentativa de homicídio.
Março de 2012 – Hierro Martins se entrega à Polícia.
Maio de 2012 – Hierro Martins recebe liberdade provisória, mas está impedido de freqüentar estádios de futebol.
Junho de 2012 – Justiça inclui mais uma vítima ao processo. Desta vez, Hierro e Cardozo são acusados de lesão corporal leve.
Setembro de 2012 – Realizada primeira audiência sobre o caso.
*RÁDIO GAÚCHA