Rápido, preciso e capaz de levantar voo como o célebre personagem Iron Man, o jovem atacante Aylon, ou "Aylon Man", como já começa a ser chamado, vem confirmando a cada jogo as expectativas que a torcida tinha a seu respeito desde 2014.
Sim, desde quando Abel Braga insistia com Rafael Moura e Wellington Paulista, o torcedor colorado pedia que o prata da casa recebesse mais oportunidades. Mas, como costumava ocorrer naquela época, um jovem que entrasse bem em uma partida sumia do mapa. Acabou exilado – o que pelo menos serviu para lhe dar mais experiência.
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Aylon ressurge apenas agora, e ressurge matador. Contra o Avaí, na chuvosa noite de quarta, fez mais um gol de cabeça erguendo-se do chão como se tivesse foguetes nos pés, e deu um passe milimétrico para o gol de Dourado como se tivesse mira laser nos olhos.
O jogador, que vem tendo belas atuações, comprova o acerto em apostar na base. Mas, para sonhar mais alto em 2016, é fundamental contratar pelo menos um grande nome para o meio-campo.
Aylon mostra que vale mais buscar um articulador do que pagar milhões por um atacante veterano. Enquanto isso, a torcida poderia ir providenciando uma música para saudar a nova revelação colorada – inspirada, claro, em Iron Man do Black Sabbath.
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