O gol de Hugo Ayala emprestou ao Inter o temor necessário para jogar com precauções por um empate no México. Apesar da vitória por 2 a 1 sobre o Tigres, o pós-jogo do Beira-Rio foi de cautelosa celebração pela vantagem.
Carrera decreta: "A vantagem é nossa, e a preocupação é deles"
O gol sofrido em casa impõe respeito. Na quarta-feira, em San Nicolás de los Garza, cidade vizinha de Monterrey, o Inter encontrará um estádio lotado, com 42 mil torcedores, e um time entusiasmado para buscar a sua primeira final de Libertadores.
Cotação ZH: Alisson é o melhor do Inter na vitória contra o Tigres
- Fizemos dois gols rápidos e não conseguimos manter a pressão. Não queríamos levar o gol, mas ainda saímos em vantagem para a decisão - comentou o zagueiro Ernando. - Precisamos armar bem o time para voltarmos com a classificação - acrescentou.
O presidente Vitorio Piffero esboçava tranquilidade com o resultado:
Diogo Olivier: em Libertadores, nada é simples
- Enfrentamos o melhor classificado entre todos os times que seguem na Libertadores. O Inter esteve bem postado, poderíamos fazer mais quando eles ficaram com 10 jogadores, ter feito mais um gol, usado a vantagem. Mas eles souberam administrar. Vamos ao México buscar a classificação.
Leonardo Oliveira: se o Inter do México for o do começo do jogo, a final estará logo ali
O Inter tentará colocar Diego Aguirre na partida de volta. Aguarda um comunicado da Conmebol para que possa recorrer da pena de três jogos. Caso não consiga, o auxiliar Enrique Carrera permanecerá à beira do gramado.
Luiz Zini Pires: Inter teve o tíquete das finais na mão
- Fizemos uma grande partida, mas não queríamos sofrer o gol. A vantagem é nossa, eles é que precisam reverter, eles é que precisam ganhar. Libertadores é assim: jogos duros, parelhos. Eles se fecharam muito, foi difícil entrar. Vi um time aguerrido, lutando, como contra Santa Fe - disse Carrera.
O que o Inter precisa fazer para ir à final da Libertadores
O técnico brasileiro do Tigres, Ricardo Ferretti, promete pressão para cima do Inter.
- O Inter vai encontrar altitude (apenas 530 metros, algo irrelevante), calor (na casa dos 30ºC, à noite) e uma torcida que apóia o tempo todo. Deverá sentir a pressão que sentimos aqui - afirmou Ferretti.
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