Imaginava-se que a Libertadores seria tudo para o Inter neste primeiro semestre. Erramos todos. O Gauchão virou Copa do Mundo na beira do Guaíba. Nada de preservar titulares, evitar lesões ou desgaste físico a 72 horas da decisão com o Atlético-MG. A ideia no Beira-Rio é atirar-se de cabeça no Gre-Nal para eguer a taça com 28 quilos e 1m23cm de aço inox.
A rivalidade é o que faz o Inter rever suas prioridades no ano. Mais do que inaugurar esta sua terceira gestão com a escritura do Rio Grande na gaveta e a faixa no peito, o presidente Vitorio Piffero quer ganhar do Grêmio. Mais do que ganhar do Grêmio, que prolongar o período sem taças do rival. Isso é mais urgente do que pensar na Libertadores. O Atlético-MG fica para depois.
Há ainda a questão do Beira-Rio. O Gre-Nal 406 será a primeira final do estádio depois da reforma que o deixou entre os mais belos do mundo. Impedir que o rival faça dele um salão de festas é questão de honra nas filas coloradas.
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Por último, vencer o Gauchão significa fazer festa e manter a hegemônia no Estado. Nos anos 2000, em 15 campeonatos, o Inter ficou com 10. Se ganhar esse, será o quinto em sequência. A última vez que o Inter foi penta foi no distante 1973. Lá se vão 42 anos.
Por tudo isso, o Inter quer tanto o Gauchão.
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