Os jogadores pediram a permanência de Fabrício no Beira-Rio. D'Alessandro, o capitão, a voz dos atletas, fez um apelo nos microfones. O presidente Vitorio Piffero não ouviu os comandados nem nos bastidores. Nem poderia.
- Mas não há mais condições de Fabrício jogar no Inter. A camisa é um símbolo do clube. O empresário do jogador está autorizado a procurar um novo clube - explicou Piffero.
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A razão está com o presidente. Os jogadores não podem reclamar mais ou mais alto. Fabrício desrespeitou o clube ao jogar uma camisa de jogo no chão e ainda fazer gestos obscenos aos torcedores. A atitude é indefensável. A torcida não o perdoaria. O time inteiro sofreria se ele voltasse ao campo de jogo com o mesmo uniforme que desrespeitou.
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Os jogadores não estão revoltados. Estão ainda estupefatos. Não podem reclamar. Nem afrontar a direção. Não devem ficar ao lado de quem errou tão grosseiramente.
O máximo que podem fazer é tentar ajudar o lateral. Conversar e aconselhar. Pedir que o colega busque um médico, um apoio psicológico. Fabrício tem futebol para defender qualquer clube médio do Brasil. Sua carreira não terminou.
Fabrício será mais feliz em outro clube. Ele queria deixar o Inter desde o ano passado. Conseguiu agora, mas pela mais estranha porta do mundo. Nem ele mesmo poderia imaginar um caminho tão torto.
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