A grande vitória de Diego Aguirre vai além da vaga na final e da iminente primeira posição no Grupo 4 da Libertadores. O uruguaio de fala mansa e educação de colégio inglês implanta no Brasil um novo padrão. Com ele, ninguém é tão titular. E também ninguém é tão reserva. Em três meses, o técnico importado de Montevidéu muda a cultura brasileira de que é preciso escolher um time para jogar sempre.
Leia mais opiniões de Leonardo Oliveira
Aguirre passou o sufocante verão de Porto Alegre ouvindo cobranças - as minhas inclusive - de que deveria escolher 11 jogadores e colocá-los a jogar até que os movimentos em campo se tornassem mecânicos. Ontem, com classe, ele respondeu aos críticos: "Não tenho um bom time, tenho dois." Esse é o grande trunfo do Inter para a final.
Acompanhe o Inter no Brasileirão através do Colorado ZH. Baixe o aplicativo:
IOS
*ZHESPORTES