Nilmar, assim como outros titulares do empate em 0 a 0 com o Cruzeiro na quarta-feira, apenas correu no gramado do CT Parque Gigante nesta quinta-feira. O centroavante não deve estar entre o time titular que enfrenta o Caxias sábado, às 19h30min. Moura será o seu substituto. Mas a chave já está virada. É com a cabeça na Libertadores e na altitude boliviana que o Inter jogará a quinta partida pelo Gauchão.
Em entrevista coletiva no fim da tarde desta quinta, Nilmar fez autocríticas e falou sobre como será encarar o ar rarefeito de La Paz.
Confira os principais trechos:
Contratações
"Temos um comandante. Futebol hoje em dia tem que ter elenco. Fora do país tem isso, de rodízio. Aqui , não tem vaga garantida. Diego chegou e deixou bem claro tudo isso. É uma briga sadia. Ninguém está acomodado."
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Torcedor
"Acho que o torcedor sabe. O Inter vem contratando, buscando elenco. A cobrança sempre vai existir. O Inter está diferente de 2003, quando joguei aqui. A exigência é bem maior. Torcedor é inteligente, sabe que estamos iniciando um trabalho, não é da noite para o dia que vai se ter um time. Mas estamos lutando pelo torcedor que quer ver o seu time ganhar. Estamos trabalhando para conseguir resultado positivo. O torcedor é o nosso 12º jogador."
Autocrítica
"Acho que até o momento não consegui fazer uma partida como eu fiz em 2003, 2004. E eu tinha 18 anos. Agora, tenho 30 anos. É uma história diferente. Meu objetivo maior é estar o melhor possível. Esse início é importante. Estou me sentindo bem. Tecnicamente, é cada vez melhorar. Como sou atacante, preciso muito dos jogadores. Eu tenho minha autocrítica, que tenho que melhorar."
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Altitude de La Paz
"Eu já joguei alguns jogos, é difícil. O adversário está mais acostumado. Está sempre jogando nesse nível. Temos que ser consciente que a bola é mais rápida, dificulta muito para os goleiros. Estamos consciente. Libertadores vai ser assim, com altitude. Vai ser difícil, mas estamos preparados."
Segurança do grupo na Libertadores
"Como eu disse, vai iniciar o maior objetivo do ano. Brigamos até o final para conseguir essa vaga. O Inter não participava há dois anos. É motivação. Meu desejo de estar no melhor momento é para o próximo jogo. Estou me sentindo bem, confiante. Acho que vai sair tudo bem."
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Seca de gols
"Já fiquei mais de três jogos (sem gols). Não me incomoda. Me incomoda é o rendimento. Hoje, não existe mais que o atacante tem de fazer gol. Depende muito da participação da equipe. Estou consciente que preciso melhorar, e o gol vai sair. A equipe vai encaixar, oportunidades aparecerão. Com o gol, você tem mais confiança, joga melhor. Mas futebol, cada jogo é uma história."
Nível de dificuldade do Gauchão e Libertadores
"Todo mundo sabe que a gente tem que melhorar. Confiante, todos nós estamos. Estamos unidos, fechados. Não tem que haver desconfiança. É fazer o que estamos fazendo. A dificuldade vai ser o dobro do Gauchão. Pelo que estou vendo no dia a dia, estamos preparados."
Bola da Libertadores
"Estávamos trabalhando com tênis, não tive oportunidade. Mas acredito que deva ser bem melhor do que a gente está jogando (no Gauchão)."
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"Lá se vão seis anos. Acho que estou voltando né? Quatro meses que eu voltei, me sinto bem. Velocidade sempre foi minha característica, meu ponto forte. Quanto mais jogos eu tiver em sequência... Sempre vejo esse gol. Pessoal comenta. Mas gol como esse é muito difícil. É estar bem fisicamente e, tecnicamente, melhorar a cada jogo. Quero estar no meu melhor momento para demonstrar tudo isso."
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Esquema tático de Aguirre
"Quando o Diego chegou, eu disse não sou jogador que joga de costas para o gol. Estou jogando com o Sasha, e me movimentando pelos lados. Ele me dá total liberdade para essa movimentação. Conversamos para, quando a bola chegar, não estar só eu na área. Estamos trabalhando para ter mais jogadores próximos da área."
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