Numa altitude criminosa como a dos 4,1 mil metros de La Paz, a estratégia é ter a posse da bola. Quanto menos entrar na correria dos donos da casa, melhor. Quanto mais jogadas curtas de triangulação, melhor. Garantir o ar nos pulmões, eis o segredo.
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Já cobri vários jogos na altitude nestas mais de duas décadas e posso garantir que é por aí. Daí Anderson em vez de Vitinho na linha de meias atrás de Nilmar.
A sobrevivência do Inter, contra o The Strongest, passará pelo bom passe. Mas tudo dependerá, antes, da parte fisiológica. Cada um reage a sua maneira.
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Em 2011, nesta mesma La Paz, contra o mesmo adversário, Tinga correu, aos 34 anos, como se estivesse nos campinhos da zona sul de Porto Alegre. Foi o melhor em campo. E m 2002, o Grêmio levou 2 a 1 do Cienciano, em Cuzco, no Peru, a 3,4 mil metros, e Rodrigo Fabri, no banco, sem mover um músculo, precisou de tubo de oxigênio. Só conseguiu jogar os 10 minutos finais.
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Empate, do jeito que for, é festa na Goethe para Diego Aguirre e o seu time. Depois, o Inter pega La U e Emelec no Beira-Rio. Se fizer o dever de casa, classifica.
Em La Paz, futebol é o que menos importa.
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