E o Inter venceu a sua primeira partida no Gauchão. Com o time quase todo reserva. Mas, de novo, não teve uma atuação convincente. O 1 a 0 sobre o Novo Hamburgo, com gol de pênalti, no Beira-Rio, voltou a mostrar uma equipe jogando na formação 4-2-3-1 e cujo meio-campo só marca o adversário a partir da intermediária defensiva. O Inter de Diego Aguirre segue oferecendo generosos espaços aos rivais. E a Libertadores se avizinha. Na quarta-feira, Anderson deverá estrear, contra o Cruzeiro, em Gravataí.
O jogo contra o time dos ex-colorados Magrão, Bolívar, Leandrão e Thiago Humberto começou movimentado e com ataques de lado a lado. O Inter, quase reserva - a fim de preservar os titulares para a estreia na Libertadores, no dia 17 -, mas com a estreia de Réver, apresentou um natural desentrosamento nos primeiros minutos no Beira-Rio. Leandrão, que deixou o Inter em 2009, teve duas boas chances para marcar. Ambas de dentro da área. A equipe B de Diego Aguirre apresentava as mesmas falhas defensivas do time principal.
O Novo Hamburgo seguia melhor e mais organizado na partida. Com apenas 16 minutos, já somava cinco chances de gol. Contra uma do Inter. Assim como nos primeiros jogos da temporada, o sistema de jogo colorado foi mantido por Diego Aguirre: o 4-2-3-1. E os problemas em campo se repetiram, com o sistema defensivo exposto aos avanços do adversário, devido ao pouco combate no meio-campo. Bertotto e Rodrigo Dourado marcavam muito atrás e não tinham a solidariedade dos jogadores de frente.
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Apesar do domínio do Novo Hamburgo, foi o Inter quem saiu na frente. Léo cruzou na área, Rafael Moura se antecipou ao zagueiro Fred e foi derrubado. Pênalti. Alex cobrou e fez o 1 a 0.
- É o primeiro jogo deste time junto. Cometemos erros, é verdade. O legal é que conseguimos pressionar e roubar algumas bolas - avaliou Alex, no intervalo.
O segundo tempo teve início com o Novo Hamburgo de novo superior ao Inter. Aos cinco minutos, Márcio bateu a gol e Alan Costa salvou. Houve reclamação de pênalti, pois a bola teria acertado também o braço do zagueiro, que estava colado ao corpo.
Não demorou a Aguirre mandar Vitinho e Nilmar a campo. Saíram Luque e Rafael Moura. Com as alterações, o Inter pretendia ter maior velocidade e mobilidade no ataque. E os donos da casa melhoraram com as trocas. O Inter passou a reter mais a bola e conseguiu aliviar um pouco o constante cercamento do Novo Hamburgo a sua área.
Apesar de manter mais a bola sob o seu domínio, o Inter seguia falhando na marcação no meio-campo. Aos 33 minutos, Dê arrancou sozinho e só não empatou a partida porque chutou mal, para fora. Ao final, cansado, o Novo Hamburgo não conseguiu mais reagir. O Inter venceu a primeira na temporada. Mas segue sem convencer.
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