O 1 a 1 diante do modesto São José vem a calhar para o Inter, que ganha um bom pretexto para refletir sobre as correções de rumo a fazer sem que isso signifique perda do primeiro lugar na classificação geral do Gauchão.
Do contrário, será um 2014 complicado.
A escalação ultraofensiva indicava espaços no para o São José transitar. Este colunista, mesmo nas vitórias, algumas de goleada, sempre alertou para o desequilíbrio entre ataque e defesa.
Há uma overdose de meias e atacantes. E Willians, seu único volante de carteira assinada, ainda gosta de sair para o jogo.
Isso, mais a escolha por muitos jogadores de toque e de cadência (D'Alessandro, Jorge Henrique, Alex, Alan Patrick) tornam o time lento.
A bola rola de um lado a outro da área sem infilitração veloz. O São José abriu o placar neste modelo. Somente depois, já com João Afonso no lugar de D'Alessandro (que saiu lesionado no primeiro tempo e preocupa: ele é o cérebro vermelho), o Inter recuperou um mínimo de proteção.
Depois, com Sasha no lugar de Jorge Henrique, conseguiu alguma velocidade de execução. Mas, no conjunto da obra, sofreu para empatar com o São José, que teve chances de matar o jogo.
Vale o registro para a evolução notória de Rafael Moura. Está fazendo a sua parte: gols.
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