Quando Carlos Alberto Torres assumiu o Flamengo faltando três jogos para o fim do Brasileirão de 2001, Clemer era reserva de Júlio César. Missão enroscada. Senão, vejamos. Precisava de duas vitórias contra Inter, aquele São Caetano demolidor e Palmeiras.
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Torres estreou contra o Inter, em Juiz de Fora (MG). Como conhecia pouco o grupo, e percebeu que o Flamengo exagerava na bola aérea, Torres chamou Clemer na casamata:
- Preciso de alguém pelo alto. Quem você me sugere para colocar no time?
- Aquele ali - apontou Clemer, indicando Felipe Melo.
Pois não é que em seu primeiro toque na bola Felipe Melo fez o único gol da partida - e de cabeça? O Flamengo perderia por 2 a 0 para o São Caetano, mas escaparia da degola ao ganhar do Palmeiras por 2 a 0.
- Aquele gol salvador foi metade do Clemer, que me ajudou a salvar o Flamengo. Ali, já era o técnico aparecendo - revelou o eterno capitão do tri no México, um dos melhores contadores de histórias do nosso futebol.