Se o objetivo do Grêmio era se afastar ainda mais da zona de rebaixamento do Brasileirão, a derrota para o Palmeiras por 1 a 0 freou a expectativa dos torcedores tricolores.
O resultado impediu que o Tricolor aumentasse a diferença para o grupo do Z-4 do campeonato e manteve o time de Renato Portaluppi a perigo. O clube gaúcho tem 39 pontos e ocupa, momentaneamente, a 11ª posição. Zero Hora aponta três motivos que levaram ao resultado negativo em São Paulo. Confira:
Pouca criatividade
Assim como no jogo contra o Fluminense, o técnico Renato Portaluppi optou por jogar sem um camisa 10 de ofício. Cristaldo e Monsalve começaram no banco de reservas e Soteldo foi o responsável pela criação das jogadas.
Se contra os cariocas o time conseguiu atacar, não foi o que aconteceu contra os paulistas. O Grêmio pouco conseguia ficar com a bola e trocar uma sequência de passes. A falta de criatividade fez com que o Tricolor pouco ameaçasse o Palmeiras.
Defesa exposta
A ideia do esquema de Renato era fechar a equipe e sair para os contra-ataques em velocidade pelo lado. No entanto, não se pode dizer que a estratégia deu certo. O Grêmio sofreu praticamente os 90 minutos em que atuou na Arena do Palmeiras.
Não por acaso, o goleiro Marchesín foi o destaque gremista na partida, evitando uma goleada história em São Paulo. O argentino saiu de campo com 14 defesas — o Palmeiras arrematou 35 vezes, sendo 17 no gol.
Mudanças erradas e tardias
Sem demonstrar resistência na defesa e com dificuldade para sair nos contra-ataques, Renato fez as duas primeiras trocas aos 18 minutos do segundo tempo.
O treinador gremista botou Nathan Fernandes e Pepê na partida. O primeiro, ainda que tenha jogado contra o Fluminense, tem apenas dois jogos no último mês.
A entrada de dois meias de criação só aconteceu aos 29 da segunda etapa, quando o Grêmio já havia sofrido o gol.
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