O técnico Renato Portaluppi tem dúvidas para escalar o Grêmio para o clássico Gre-Nal do próximo dia 19. Uma delas é no meio de campo. Com o retorno de Villasanti da seleção do Paraguai, o treinador terá de escolher quem será o companheiro do paraguaio na meia. Dois nomes surgem como principais alternativas, ainda que com características diferentes.
Dodi e Pepê, inclusive, foram titulares nos dois últimos jogos, mas apenas um deve começar a partida contra o Inter pela 30ª rodada do Brasileirão.
Zero Hora consultou seus colunistas para saber quem deve ser o parceiro de Villasanti no meio-campo do Grêmio. Confira:
José Alberto Andrade
A volta de Villasanti é uma notícia tão positiva para o meio-campo do Grêmio que soa como indiferente seu parceiro no Gre-Nal. As características de mais movimentação e entrega de Dodi se mostram mais adequadas para um clássico em que o adversário tem uma figura da qualidade individual como Alan Patrick. Além disso, é dada uma maior liberdade para Edenilson e Cristaldo se juntarem aos homens de frente. A maior qualidade técnica e o tempo de jogo de Pepê não podem ser ignorados, mas ele é um jogador de menos intensidade
Leonardo Oliveira
Dodi, pela dinâmica e pela capacidade de marcação. Na situação atual, com fragilidades defensivas e uma zaga que, quando sai para as perseguições, tem dificuldades, um jogador com perfil operário, como Dodi, ajuda a equilibrar as ações defensivas.
Queki
Pra mim, Dodi é o melhor companheiro para Villasanti. Embora Pepê tenha melhorado bastante nos últimos jogos do que vinha jogando na temporada, Dodi é um operário marcador. O pequeno gigante do Grêmio ajuda muito a preencher os espaços do meio-campo e deve ser mantido no time titular.