Grêmio e Arena Porto-Alegrense trabalham para confirmar projeção de retorno dos jogos ao estádio. Inicialmente prevista para 1º de setembro, a volta das partidas na Arena caminha para ser remarcada para o confronto contra o Bahia, em 17 de agosto. Mesmo que o estádio esteja em ritmo acelerado de obras. ZH explica os obstáculos a superar para o estádio voltar a ser utilizado.
Ainda com a aprovação necessária da CBF e órgãos de segurança, Grêmio e Arena Porto-Alegrense trabalham para confirmar uma projeção de retorno dos jogos ao estádio. Inicialmente previsto para 1º de setembro, a volta das partidas na Arena caminha para ser remarcada para o confronto contra o Bahia, no dia 17 de agosto.
É certo que, se confirmada a operação do dia 17 de agosto, o jogo contra o Bahia ainda será algo fora do padrão normal. Apesar da previsão de retorno do público nas arquibancadas, informação antecipada ontem pelo colunista Jocimar Farina, a questão a ser resolvida nos próximos dias é o número de pessoas que terá acesso. Uma resposta definitiva sobre público, e quantos terão acesso, é esperada até o fim desta semana.
O grande obstáculo para a operação normal ainda é a questão da energia elétrica ao prédio. A subestação que abastece o local ainda não está em operação. A Arena funciona com o uso de geradores. No momento, o estádio passa por uma série de obras. Com várias partes da área isoladas por conta do trabalho de reconstrução, o acesso será bastante impactado.
A ideia da gestora do estádio era fazer a partida do dia 17 como uma espécie de evento teste, sem a presença de público. Mas o Grêmio defende com unhas e dentes o retorno dos torcedores o mais cedo possível.
A posição foi externada por Renato Portaluppi, Kannemann e Geromel em entrevista coletiva no CT Luiz Carvalho.
— O presidente tem cobrado bastante da Arena. É necessário voltamos o mais rápido para casa. Isso faz a diferença. O Grêmio sempre foi muito forte na Arena. O momento é delicado, mas também propício para que o torcedor nos abrace — disse o técnico.
Jogos às 11h
Outra questão estrutural também causará transtornos nesta retomada dos jogos na Arena. Além do abastecimento da energia elétrica, um segundo ponto também forçará que os jogos ocorram, preferencialmente, no horário das 11h: as lâmpadas dos refletores.
O modelo que era utilizado no estádio não é mais produzido. Portanto, será necessário substituir o material usado por uma versão atualizada.
Menos impactantes para a organização da partida, a falta de internet e a instabilidade do serviço de telefonia móvel também preocupam. Os dois serviços ainda estão instáveis na região. Os funcionários do Grêmio e da Arena Porto-Alegrense que seguem em trabalho presencial são afetados por isso.
A previsão é de que serão utilizados oito geradores para garantir a operação esperada para o dia do jogo. Com a instalação desses equipamentos, será necessário restringir o acesso de várias partes do prédio por questão de segurança. A área dos estacionamentos também conta com bloqueios. Sem os elevadores em operação normal, os equipamentos não poderão ser utilizados de forma regular com geradores por questões de segurança, o acesso a diferentes andares também será prejudicado.
Um impacto que também afetará a operação da imprensa no retorno das atividades, pois as cabines onde ocorrem as transmissões ficam no sexto andar.
Só o anel inferior do estádio estará apto a receber público neste primeiro momento.