O atual campeão Fluminense ou o tradicional Peñarol. Um deles cruzará o caminho tricolor nas oitavas de final da Libertadores. No Grupo C, o Grêmio já está com a classificação para a próxima fase garantida. No sábado (8) encara o Estudiantes com a possibilidade de “escolher” o adversário e o chaveamento no mata-mata.
Caso vença ou empate a partir de 2 a 2, o Grêmio passa em primeiro do Grupo C e encara o Peñarol. Isso também implica poder decidir o mata-mata “em casa”. Nesse cenário, passando pelos uruguaios, poderá enfrentar Flamengo ou Bolívar nas quartas de final e São Paulo, Botafogo, Palmeiras ou Nacional-URU na semifinal.
Se perder ou empatar em 0 a 0 ou 1 a 1, o Tricolor irá enfrentar o Fluminense nas oitavas de final. O caminho segue tendo como possíveis adversários nas quartas, se passar pelos cariocas, Atlético-MG ou San Lorenzo. Nas semifinais, o cruzamento pode levar a confronto contra River Plate, Talleres, Colo-Colo ou Junior de Barranquilla.
Abaixo, veja qual foi a resposta dos colunistas para a pergunta “é melhor o Grêmio ser primeiro ou segundo do grupo na Libertadores, pensando nos cruzamentos dos mata-matas?”
Maurício Saraiva, comentarista da Rádio Gaúcha e da RBS TV e colunista de Zero Hora
Melhor é ser primeiro e evitar nas oitavas o atual campeão. O Peñarol tem menos qualidade do que o Fluminense, ainda que seja uma grande marca do futebol sul-americano. Sendo líder, o Grêmio decide sua vida na casa emprestada que deu certo, o Couto Pereira.
Queki, colunista de GZH identificada com o Grêmio
Qualquer caminho será difícil. Se o jogo fosse semana que vem, eu gostaria de encarar o Fluminense, porque não está jogando o mesmo do ano passado, mas em agosto, tudo pode acontecer. Quero que o Grêmio seja primeiro do grupo para decidir "em casa", com a força da sua torcida e porque merece, depois de tudo o que passamos nessa Libertadores. O Grêmio tem que ser o primeiro deste grupo.
Marcelo De Bona, narrador e apresentador da Rádio Gaúcha
O melhor caminho para o Grêmio é pegar o Peñarol nas oitavas de final, independentemente de quem estiver no chaveamento posterior. O Grêmio não pode pensar em quem está de um lado como possíveis adversários para as quartas e semifinal sem antes ter passado pelas oitavas. O Peñarol é inferior, tecnicamente, ao Fluminense, além disso dá ao Grêmio a condição de decidir “em casa”.
Cesar Cidade Dias, colunista de GZH e comentarista da Rádio Gaúcha identificado com o Grêmio
A Libertadores é imprevisível. Não se pode tentar prever cenários além do próximo jogo. Mesmo diante disso, vejo muita semelhança entre Peñarol e Fluminense neste momento. A minha opção seria o Fluminense porque acredito que a forma que o Grêmio joga encaixa melhor em um time que busca a posse e tem dificuldade no jogo com pressão alta.
Diogo Olivier, comentarista da Rádio Gaúcha e da RBS TV e colunista de GZH e Zero Hora
Claro que é primeiro. Essa história de não escolher adversário é para dirigente e jogador no microfone, na fonte oficial. Moleza não seria, claro, mas o fato é que Peñarol é pior do que o Fluminense. E, ainda por cima, não faria o jogo da volta no Uruguai. O Fluminense é campeão da Libertadores e decidiria no Maracanã. O Grêmio tem de lutar como nunca para ganhar do Estudiantes e pegar o Peñarol.
Gustavo Manhago, narrador da Rádio Gaúcha
O pensamento sempre é de ser o melhor. Vencer e ser o primeiro. A Libertadores não permite que tu escolhas um caminho fácil. Então, neste momento, vencer te possibilita decidir como mandante. Fase a fase. Depois se pensa nas quartas.