Ángel Di Maria não está nos planos do Grêmio, conforme o presidente Alberto Guerra e o vice de futebol Antonio Brum. Em entrevista ao podcast Um Assado Para..., de Duda Garbi, os dirigentes gremistas descartaram a contratação do meia-atacante argentino para a temporada 2024.
— Não tem nada, não vamos criar falsa expectativa. Não entendemos como isso surgiu agora. Me surpreenderia ver esse jogador no Brasil — disse Antonio Brum, admitindo que o argentino foi sondado, porém isso ocorreu na metade do ano passado:
— A gente achava que iria perder o Suárez. Houve altos e baixos naquela negociação. E aí fomos em busca de um substituto, alguém que entregasse tecnicamente e tivesse um nome para o projeto de marketing. Na época, o Di Maria estava livre e realmente se fez contato. Se ouviu do representante que, se ele voltasse para a América do Sul, seria no Rosario Central.
Alberto Guerra também comentou sobre a tentativa de contratar Di Maria no ano passado e recordou da conversa que teve com dirigentes do Rosario Central durante a negociação de Campaz.
— Só foi naquele momento (junho), agora não houve nada. Eu participei do empréstimo do Campaz ao Central e conversei com o vice deles. Eles usaram a chance do Di Maria ir para lá para convencer o Campaz a também ir. Além disso, a conquista da Copa do Mundo valorizou os jogadores argentinos para ficar um tempo maior na Europa — disse o presidente.
Em junho, quando Luis Suárez cogitou encerrar seu contrato com o Grêmio, a diretoria tricolor também sondou o chileno Alexis Sánchez.
— Procuramos no meio do ano, mas ouvimos do representante que ele nunca jogaria no Brasil. A torcida precisa entender que uma contratação não envolve só dinheiro. Os jogadores têm família, que muitas vezes preferem permanecer na Europa — destacou Antonio Brum.
Em busca de um nome de impacto para substituir Luis Suárez, o Grêmio ainda analisa oportunidades no mercado de transferência. O nome mais próximo de fechar com o Tricolor é o argentino naturalizado mexicano Rogelio Funes Mori.