Com a Copa do Brasil deste ano chegando na reta final, quatro clubes ainda mantém o sonho de levar a taça pra casa. Amanhã, às 21h30, na Arena do Grêmio, o Tricolor Gaúcho recebe o Flamengo. Será o 17º jogo entre as equipes na história da competição.
Ídolo do Inter e do Rubro-Negro carioca, Paulo César Carpegiani enfrentou o Grêmio dentro de campo e depois na casamata. Em entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, ele falou sobre o atual momento do Flamengo:
— Atualmente é uma equipe que vive altos e baixos. O sistema defensivo não passa segurança e deve ser explorado pelo Grêmio amanhã. Além disso, o Flamengo não se dá muito bem contra equipes que colocam a bola no chão, então isso pode ser uma desvantagem para eles. Vejo o meio de campo muito habilidoso, mas é o famoso meio que não marca ninguém. Ao mesmo tempo, o Grêmio é uma equipe que não agride muito e faltam referências no ataque para fazer parceria com o Suárez — destacou.
A participação do uruguaio na partida ainda é uma incógnita. Se queixando de dores no joelho nas últimas semanas, Suárez pode ficar de fora do duelo decisivo contra o Flamengo. Carpegiani lembrou que a sua carreira como jogador foi abreviada também por um problema no joelho:
— Antes dos jogos, fazia tratamento com Celestone Soluspan (anti-inflamatório) e no intervalo colocava o medicamento de novo. Mas era temporário. Abandonei o futebol aos 30 anos por causa da artrose. Como foi algo que me marcou, sei identificar quando alguém sofre com problemas no joelho. Mesmo reclamando das dores, o Suárez consegue terminar todos os jogos. Reparando no joelho dele, nunca percebi nada de estranho ou algo que dê para perceber a lesão. Meu joelho chegava a ser torto, para ter ideia. E depois que começaram a circular as notícias de que o Inter Miami estava atrás dele, ele começou a dar umas agachadas em campo. Enfim, artrose é um problema que não tem cura e incomoda muito.