Seja com o sistema de dois ou três zagueiros, um jogador não deixa o time do Grêmio: Villasanti. Para o duelo desta terça-feira (4) contra o Bahia, o volante é uma das armas de Renato Portaluppi para as quartas de final da Copa do Brasil, não apenas pelos desarmes no meio-campo, mas por também aparecer na frente.
Com cinco gols marcados nesta temporada, o paraguaio já superou sua melhor marca em toda a trajetória como profissional. Quando estava emprestado pelo Cerro Porteño ao Sportivo Luqueño, em 2018, balançou as redes adversárias em quatro oportunidades.
— Sempre fui um jogador que gosta de pisar na área, mas acho que esta é a melhor fase da minha carreira quanto a gols. Tomara que eu siga marcando, para tentar ajudar o Grêmio a seguir conquistando coisas — comentou o jogador em entrevista coletiva concedida no hotel, em Salvador, nesta segunda (3).
Pode se dizer que a trajetória de Villasanti no Grêmio é de superação. Quando foi buscado no Paraguai, em 2021, o jogador não conseguiu ajudar o time a evitar o rebaixamento à Série B.
Já neste ano, perdeu espaço com as chegadas de Pepê e Carballo, mas retomou o protagonismo com atuações dentro de campo.
— O momento difícil também não ajudava muito. Agora com bons resultados e o time coletivamente jogando muito bem, ajuda que o desempenho individual melhore muito — explicou ele.