O Grêmio obrigatoriamente irá vender um jogador na janela de transferências que se aproxima. A necessidade do ingresso de recursos nos cofres do clube é superior até mesmo ao desejo do torcedor de só manter o atual elenco e ver reforços desembarcarem na Arena.
No momento, o nome mais cogitado para deixar Porto Alegre e trazer valores consideráveis ao Tricolor é o meio-campista Bitello, que tem 70% de seus direitos econômicos vinculados ao clube. Inclusive, representantes de clubes russos acompanharam o jogador no último Gre-Nal, quando ele marcou o terceiro gol.
— Necessitamos promover vendas que encorpem o orçamento. A previsão apresentada ao Conselho Deliberativo faz referência a valores que venham a ingressar de vendas de ativos. Mas de outro lado o Grêmio também vai buscar que os valores ofertados atendam aos interesses do clube, no sentido de que se viermos a nos desfazer de um jogador, isso nos possibilite buscar reforços. Nós não somos uma instituição financeira para ter superávit, resultado, e não estarmos com um elenco forte, que nos possibilite almejar disputa de títulos — disse o vice de futebol, Paulo Caleffi, ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha.
No caso de Bitello, o Grêmio já estabeleceu que não aceitará qualquer proposta abaixo de 10 milhões de euros (R$ 52,7 milhões). Mas o dirigente afirma que não há negociação.
— Nada foi apresentado ao Grêmio — diz o vice de futebol.