O sorteio da Copa do Brasil colocou o Bahia no caminho do Grêmio na fase de quartas de final. Das sete possibilidades, o time nordestino era considerado um dos adversários mais viáveis. Para a direção do Grêmio, no entanto, este momento da competição apresenta um equilíbrio entre todas as equipes e há uma preocupação com a longa viagem.
— Nas quartas de final não tem adversário fácil, todos são difíceis. E tem um problema de logística, atravessar o país mais uma vez, como já aconteceu contra o ABC. Quanto ao cruzamento (Flamengo ou Athletico-PR), não tem como prever. Nosso foco na Copa do Brasil é total no Bahia — analisou o presidente Alberto Guerra.
Como o confronto em Salvador irá ocorrer dias depois do encontro previsto pelo Brasileirão, também na Fonte Nova, em 1º de julho, o clube permanecerá no Nordeste entre os dois jogos. O Tricolor tem adotado o sistema de voos fretados para a maior parte das partidas longe de Porto Alegre — fato que é sempre exaltado por Renato Portaluppi em entrevistas coletivas — e já abriu reservas para os torcedores que quiserem acompanhar esta jornada em território baiano.
Como o jogo de ida da Copa do Brasil está previsto para ocorrer em 5 ou 6 de julho, o clube poderá permanecer quase uma semana em Salvador. Depois, retornará a Porto Alegre para enfrentar o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro, e depois o jogo decisivo contra o Bahia.
— A logística precisa encaixar com campo de treinamento, academia, condição de instalar nosso departamento médico para a recuperação dos jogadores e fisioterapia — destacou Guerra.
Na Copa do Brasil, o Grêmio fez uma viagem longa para enfrentar o ABC, na terceira fase da competição. Uma ida para Campina Grande-PB, na segunda etapa do torneio, foi minimizada pois o confronto com o Campinense ocorreu em Brasília.