Minutos depois da recepção que teve no gramado da Arena, Suárez chegou sorrindo no auditório da Arena. E assim permaneceu durante a cerca de 20 minutos que respondeu as perguntas dos jornalistas. Mas o jogador deixou claro que não veio para o Brasil para passar o final da carreira. O uruguaio deixou claro que aceitou a oferta do Grêmio para provar a quem dúvida de que ele ainda é capaz de fazer a diferença dentro de campo.
— Vou prometer entrega, companheirismo, atitude, garra e gols. Não sou o Suárez de 2013. Não vou correr 50 metros em velocidade. Não sou o que era antes. Mas em um movimento meu, posso ajudar meus colegas. É um jogo de equipe.
Sobre o futebol brasileiro, e todas as dificuldades conhecidas na organização do esporte no país, Suárez afirmou que conhece os possíveis problemas que terá que enfrentar. Mas que está pronto para superar as dificuldades
— Muitas pessoas duvidam que posso jogar. O desafio é de que posso ganhar e quero ganhar. E que os jovens vejam que alguém de 36 anos treina no dia a dia igual a seus colegas. Quero seguir ganhando, é a maior paixão que tenho — disse.
Suárez afirmou que defender o Grêmio será um dos maiores desafios da carreira. O centroavante comparou a atual responsabilidade com a passagem pelo Atlético de Madrid, quando Real Madrid e Barcelona dominavam o futebol espanhol.
O centroavante projetou que estará em condições físicas de jogar em breve. Mas que a decisão de quando será sua estreia será tomada juntamente com a comissão técnica.
— A melhor preparação física é no dia a dia. Me sinto muito bem. Não necessito de uma adaptação ao futebol brasileiro. Não acredito nisso, sou assim. Necessito tempo para estar fisicamente como desejo, mas não posso dizer quanto tempo.
Mesmo sem prazo para a estreia, um jogo já está na mente de Luisito: o clássico Gre-Nal.
— É o que mais gosto. Ter a pressão em cima de mim. É assim que funciono. Todo mundo conhece o clássico Gre-Nal. Que seja um clássico sem violência. Que seja um espetáculo para quem gosta de futebol.