Além da troca de farpas, as chapas que concorrerão à presidência do Grêmio neste sábado (12) também travaram outra batalha na noite da última segunda (7). Uma representação junto à comissão eleitoral foi formalizada pela Chapa 2, de Alberto Guerra, denunciando disparos de mensagens e ligações feitos para associados pela Chapa 1, de Odorico Roman.
Para encerrar a questão, um acordo foi celebrado. Nos termos estabelecidos, a candidatura de Guerra terá direito a fazer contato com os associados, mas dentro de um modelo acertado com a comissão eleitoral.
— Fizemos um disparo de mensagens dentro da legalidade do processo — disse Eduardo Schumacher, advogado da Chapa 1.
GZH recebeu o documento celebrado entre as partes e confirmou a autenticidade do acordo com o presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Bugin.
— Fizemos uma reunião depois da eleição e a Chapa 1 realizou contatos com associados sem fazer consulta com a comissão eleitoral. Aconteceu uma representação da Chapa 2 e firmamos o termo de acordo para que a 1 não fizesse mais disparos e a Chapa 2 tenha direito a fazer o contato com os associados uma vez, segundo as regras estabelecidas pela comissão eleitoral — disse Bugin.
Alexandre Rossato, advogado da Chapa 2, lamentou a postura dos adversários na eleição para presidente do Grêmio e confirmou a realização do acordo.
— Lamento precisarmos de ter um acordo deste tipo. Só reforça que a Chapa 1 infringiu o regulamento eleitoral. Como sabíamos que não aconteceria a cassação, entendemos que o acordo seria a melhor solução para cessar as transmissões (disparos). Ainda estamos avaliando se vamos fazer essa transmissão — afirmou.
Segundo Bugin, as chapas estarão proibidas de realizar novos disparos a partir desta quinta-feira. Em caso de descumprimento, os candidatos envolvidos terão a candidatura cassada.