O tom das entrevistas após o empate do Grêmio com o Londrina, neste sábado (8), foi sempre o mesmo: o time deixou a vitória escapar. O presidente Romildo Bolzan Júnior elogiou o primeiro tempo da equipe, mas lamentou o resultado no Estádio do Café:
— Fizemos um bom primeiro tempo, produzimos bastante e poderíamos ter feito um escore mais amplo. O empate, em um primeiro momento, olhando de fora, era um resultado importante. Mas, da forma como foi, deixando escapar como escapou, teve mais gosto de derrota do que propriamente de um empate.
Questionado se houve alguma ansiedade da equipe em relação à possibilidade de acesso antecipado, Bolzan garantiu que não foi este o motivo do empate no interior do Paraná. Segundo o presidente gremista, a reação já virá no próximo jogo, em casa, contra o Bahia, no domingo (16).
— Não vejo situação de ansiedade ou desequilíbrio. Às vezes, o resultado não vem, mas isso é o futebol. Temos ainda quatro jogos e vamos fazer o que temos de fazer. Dois resultados em casa já seguram bem as coisas. Essa é a situação que às vezes que um empate como esse, que teve cara de derrota, parece que tem alguma coisa. Mas não tem nada, o ambiente é bom, de tranquilidade — assegurou.
Por fim, Romildo Bolzan reclamou do árbitro Wilton Pereira Sampaio. Na avaliação do presidente do clube, o pênalti marcado contra o Grêmio é duvidoso.
— Eu vi o lance e fiquei na dúvida. O Wilton Sampaio, desde aquele Gre-Nal (416, em maio de 2018), é um árbitro que se compromete emocionalmente contra nós. É temerário escalar um árbitro com essa situação em relação ao que aconteceu em outras momentos contra o Grêmio. É um árbitro Fifa, só espero que faça uma boa arbitragem, mas o histórico dele conosco não tem sido bom — disse.