As mudanças feitas pelo Grêmio na última semana também impactaram numa reformulação das funções do clube. A comissão técnica e o departamento de futebol passam a ter menos pessoas. O presidente Romildo Bolzan definiu como um "núcleo duro" para tomar as decisões do dia a dia na reta final da Série B.
Especificamente no caso da comissão técnica, além do treinador Roger Machado, os auxiliares Roberto Ribas e James Freitas, o analista de desempenho, Jussan Lara, e o coordenador da preparação física, Paulo Paixão, também deixaram o clube. Junto de Renato Portaluppi, apenas o auxiliar técnico Alexandre Mendes desembarcou em Porto Alegre.
Como em outros momentos de sua gestão, Bolzan vai acumular funções e trabalhar mais diretamente com o executivo, Diego Cerri, após as saídas do vice de futebol, Dênis Abrahão, e do diretor, Sérgio Vasques. Pela proximidade com o presidente, um dos vice-presidentes do Conselho de Administração, Guto Peixoto, deve participar mais das decisões do cotidiano, ainda que não tenha cargo no departamento.
— A gente tem parceiros no departamento de futebol. Hoje, eu e o Guto (Peixoto) passamos o dia juntos. Não há encargo dentro do departamento de futebol da parte dele, mas há solidariedade de parceria do Conselho de Administração. O (Diego) Cerri tem memória de todo o grupo, conhece todo mundo — explicou Bolzan, após a vitória sobre o Vila Nova, na última sexta-feira (2).
Ainda segundo o presidente, a ideia é que a tomada de decisões seja mais rápida, até pela presença de menos pessoas nos departamentos.
— A princípio, vamos manter uma estrutura muito enxuta para não diluir os esforços. A gente não vai criar uma estrutura que possa se burocratizar, mas um núcleo duro que possa conduzir as coisas de maneira mais rápida — concluiu.