Grêmio, Arena Porto Alegrense e Brigada Militar concederam uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (9) para divulgar nova logística de acesso do torcedor no setor norte do estádio, para a partida contra o Vasco. Gradis orientadores estão instalados na esplanada para o acesso ao setor norte da Arena.
O duelo ocorre nesse domingo (11), às 16h, e a administração da Arena projeta um público próximo dos 50 mil, com a possibilidade de quebra do recorde obtida no confronto diante do Cruzeiro, quando mais de 51 mil pessoas estiveram nas arquibancadas.
Além da logística de acesso ser modificada, a partir dos incidentes ocorridos no duelo entre gaúchos e mineiros, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, o Major Meirelles, do Batalhão de Choque da Brigada Militar, e o presidente da Arena Porto Alegrense, Mauro Araújo, lideraram um grupo de trabalho para melhorar ações de prevenção contra possíveis invasões e brigas do lado de fora e interno da Arena.
Para isso, nos acessos à arquibancada norte e superior norte, locais onde há mais aglomeração e procura por parte do torcedor gremista, serão utilizados gradis orientadores para delimitar um espaço maior entre o público e as catracas. Serão formados bretes para organização de filas e, assim, evitar que hajam tumultos na hora do acesso.
— Quando se tem um grande fluxo de torcedores querendo entrar no estádio, principalmente em horários próximo ao início do jogo, ocorrem as aglomerações e, a partir daí, os princípios de confusões. A solução que estamos trazendo é que esse acúmulo de pessoas não vai inviabilizar o processo de entrada e validação dos ingressos — afirmou Mauro Araújo, presidente da Arena.
Na questão da segurança, Major Meirelles explica que a orientação com os gradis vai diminuir a possibilidade de invasão e de confrontos diretos entre torcedores e seguranças privados da Arena. Assim, diminuindo a necessidade de uma intervenção da Brigada Militar.
— Pedimos sempre que o torcedor entre cedo, porque os principais problemas ocorrem na meia hora final que antecede o início do jogo. No jogo contra o Cruzeiro, a pressão foi muito próxima da catraca. Aquela massa começa a se contaminar, gritar e inicia o empurra empurra. A partir dessa proximidade com a catraca, o torcedor consegue invadir ou até agredir os seguranças privados. Isso é o que estamos tentando evitar — afirmou.
Romildo Bolzan também deixou claro que um dos pedidos do Grêmio nas reuniões, a partir do diagnóstico feito pelo clube, foi o de aumentar as catracas. Porém, a decisão tomada em conjunto, respaldada pelo clube, foi de utilizar a estratégia adotada pela Arena e Brigada de orientar a fila com os gradis.
— O Grêmio teve uma situação de avaliação e anunciou publicamente que faria uma articulação entre todos para organizar e melhorar o acesso e conforto do torcedor. Nós achamos que poderíamos aumentar os números de catracas, assim, poderíamos melhorar o acesso e o excesso de acúmulo de pessoas. Porém, nesse primeiro momento, não foi possível e foi ajustado esse formato de processo de acesso mais alongado — ponderou o presidente gremista.